terça-feira, 1 de setembro de 2015

TRANSIÇÃO E CABALA





A transitoriedade da vida me espanta. Não porque ela é volátil e quando se vê já esvaiu como areia ou água por entre os seus dedos, mas sim porque, você não se não percebe a passagem do tempo até uma determinada fase de sua jornada quando você pára, olha no espelho, e vê que o que nele se reflete não é aquilo que você ainda possui em sua mente como sendo você. Tem uma hora na vida em que você se depara com a realidade de que você já não é tão jovem quanto imaginava, que 30, 40, 50 anos se passaram diante dos seus olhos e você sequer se deu conta disso. E aí bate um friozinho na boca do estômago porque você se dá conta que seus passos estão cada vez indo mais para perto do fim da caminhada e que não tem regresso: não há volta no tempo. Tudo o que há são lembranças. E se você deixou para amanhã o que poderia ter feito hoje, percebe que nem tudo que adiou poderá ser feito agora...Por isso, aconselho aos jovens que vivam intensamente cada segundo. Façam tudo que puderem fazer e não adiem coisas para amanhã. Pois tudo que temos é o hoje. E o amanhã pode não dar tempo. 
Não adianta pensar que ainda somos jovens, porque a juventude não é sinônimo de imortalidade: tenho 39 anos e estou acometida por uma doença grave há dois anos. No momento que escrevo, estou na quinta interação, só este ano.
Nós devemos ter certeza em nossas almas e em nossos corações de que a nossa vida não é uma caso. Estamos aqui por um propósito maior, eu acredito, que seja para transformar as dificuldades em bençãos. 
A Kabbalah nos ensina sobre o fato de tudo, absolutamente tudo está contido pela Luz. Mesmo onde ela se oculta, lá está presenta, pois só sabemos que ela se oculta porque sabemos que ela existe!!
O Nada e o Tudo se complementam, porque mesmo o Nada está preenchido de vácuo, onde há átomos, que pela nanotecnologia é a base para a formação e transformação de todas as coisas no Universo.
O Universo está em constante movimento. Nós estamos em constante movimento. Nós somos um Universo dentro de um Universo.
Moléculas, átomos, células...tudo em nós se organiza para formar o nosso corpo. A entidade onde o espírito habita para poder atravessar o transcurso encarnatório.
A complexidade desse sistema será explicado passo a passo, segundo a Kabbalah e o Gilgul roda das encarnações.
Nos próximos posts vamos falar sobre a alma, o espírito e a encarnação. Vamos falar também sobre um mistério: somos nós humanos produto de manipulação genética? Outro ponto, nanotecnologia: a arte de fazer Tudo do Nada. Vamos falar também sobre Bereshit ( o Gêneses), os Anunaks e quem é ou são Elohim?
Aguardem!!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Os Filhos dos deuses: a Cabala e o Egito

Acreditar em deuses é quase o que nos torna humanos. A verdade é que necessitamos acreditar em algo superior, mais forte e poderoso que nós para explicar o inexplicável, como por exemplo, para onde vamos depois que morremos? E o que é que " vamos" implica? Somos uma entidade multi repartida? Somos algo superior ao que os olhos e os sentidos captam? O que existe de fato que nos diferencia dos animais?
Para responder essa e muitas outras dúvidas, precisamos mergulhar a procura das origens da Cabala. Se é que podemos vislumbrar uma origem nesse mundo pré-diluviano.
Moisés teria tido contato com a Kabalah nos templos secretos dedicados ao deus único egípcio Aton. Em sua epoca esses templos eram restritos a poucos, já que havia uma proibição ao culto a Aton, desde a morte de Aknaton.
O uso que se fazia da Kabalah era divinatório e tinha como base um zodíaco baseado no panteão de deidades egípcio. Usava-se a Kabalah para saber o futuro nos negócios principalmente.
O interessante é que ao mencionaremos o mundo pre-diluviano estamos indo há mais de dez mil anos no passado. E civilizações antigas, como a Minóica, existiam nesta época e tinham sistemas de engenharia avançada, inclusive, possuindo sanitário e modernos como os de hoje, segundo descobertas arqueológicas recentes!
Eu costumo brincar dizendo:"quer saber o quão avançada é uma civilização? Veja como iam ao banheiro!" porque a forma como era feito os despejos sanitários diz muito sobre o desenvolvimento de uma determinada região, e no caso dos Minóicos é de " cair o queixo" ...eles eram muito desenvolvidos.
Eu estou citando as civilizações pre-diluvianas, pois temos indícios arqueológicos recentes, de que o Egito era uma dessas civilizações. E obviamente, a Kabalah ensinada nos recônditos de seus templos é a mesma de hoje. O uso e a forma de transmissão poderia ser diversa, mas a ciência era a mesma.



Um outro dado interessante, é sobre os "Vimanas" , tipo de carruagens de fogo que cruzavam os céus, nas descrições do livro sânscrito Bagavah Gita e que recebe a mesma descrição no livro de Enoch, com a carruagem de fogo que o arrebatou para os céus.
É incrível, como as descrições minuciosas dessas máquinas de voar se assemelham a dos OVINIS vistos hoje, e tidos como responsáveis pelos desenhos nos arados, como o da arvore da vida acima.
Curioso? Eram os deuses astronautas? Se esse arado foi feito por um OVINI, e consequentemente, como muitos acreditam por seres do espaço, o que isso tem haver com a Cabala e com o Egito?
Tudo. Os Egípcios acreditavam que eram fruto da hibridização dos deuses vindos de Sirius - uma belíssima constelação e os homens. Ao menos, os seus Faraós assim, o eram.
Mas isso, vamos falar no próximo post. Guarde sua curiosidade... E descubra que a Cabala veio dos Céus.
Shirlei Weisz é associada ao Bnei Baruch Institut of Israel e ao Kabalah Center of Los Angeles, Sócia do Breslev de Israel . Jornalista, associada a Associação Brasileira de Imprensa e pesquisadora .


sábado, 28 de fevereiro de 2015

TEMPESTADES E O EGO





Tempestades....sinais de turbulência no espaço. Pode ser no espaço externo, com chuvas e trovoadas, ou no espaço interno, com lampejos de desconfiança, suspeitas, decepções e ilusões postas à prova.
O ser humano em relação ao outro, sempre espera do outro aquilo que ele pensa que o outro seria ou faria, mas esquece que não é bem assim que "a banda toca".
O outro é um Universo Paralelo, onde o você não é o você que você pensa.
É amigo, o outro tem também expectativas em relação à você que não correspondem em nada à sua realidade. Então como você espera que seu relacionamento dure sem que algo em você mude em relação à quem você ama como amigo, como amante, como pai, mãe ou irmão? Ou seja lá que tipo de amor for esse que você nutre nesse relacionamento que agora sofre com uma bela tempestade?
Você precisa entender que para que algo dure, é necessário resistência. Resista a julgar o outro pelos seus dados mentais em relação a ele. saiba que seus dados sofrem com o tempo e com a tendência que temos de julgar o outro com as "nossas tendências de momento".
Colocamos no outro características nossas ou simplesmente, vemos o outro com o filtro da nossa mente pervertida pelos nossos valores.
Ei cara, você fez isso comigo há 200 anos atrás, então é óbvio que vai fazer de novo! Mas o cara de ontem, morreu. Foi enterrado e nem de perto se parece com aquele que você insiste em colocar como o "estigmatizado" que você, enxerga por suas "lentes perfeitas.
Quer ter relacionamentos mágicos? Verdadeiros? Resista a ter o ego inflado à ponto de achar que tudo gira em torno de você, e que sua presença é tão importante à ponto de fazer quem já te esqueceu querer te procurar só porque passou por você na rua ontem.
Já parou para pensar...que depois de 30 anos, seu rosto pode ter sumido da memória do outro? Se você se acha tão importante assim, é porque 30 anos não passaram para você!
Quer fazer relacionamentos não se perderem com o tempo? Resista a julgar. resista a ser o centro. Resista a querer ser o trovão ( barulho ) da tempestade e procure ser a água que cai com toda força, limpando tudo. Purificando tudo. Inclusive os seus pensamentos, de forma a fazer você enxergar o outro como outro e não como você queria que ele fosse ou acha que ele é.
Shirlei Weisz - Advanced Level in Bnei Baruch kabbalah Centre



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